Veja como a Seleção do Marrocos pode complicar a vida do Brasil no amistoso

A Seleção Marroquina será o primeiro desafio do Brasil após a Copa do Mundo. Assim, os comandados de Ramon Menezes terão uma difícil missão pela frente de começar esse novo ciclo com o pé direito, trazendo uma vitória sobre uma seleção semifinalista no último mundial, que inclusive fez um jogo equilibrado contra a vice-campeã, França.

Diferente do Brasil, a Seleção Marroquina não traz renovações drásticas e mantém a equipe que disputou o mundial. Dessa forma, o Marrocos deve vir com Bounou; Hakimi, Aguerd (Yamiq), Saiss e Mazraoui (Allah); Ounahi, Amrabat e Sabiri; Ziyech, En-Nesyri e Boufal. Ou seja, um time com bons nomes do futebol europeu e mundial.

Com isso, o Brasil terá que ficar de olho no lateral-direito Hakimi, que atua no PSG. Apesar de ser um defensor, o atleta tem muita velocidade e qualidade no passe, o que o faz chegar na linha de fundo com frequência em bolas esticadas. O trabalho de Alex Telles e Vinícius Junior será vender esse lado direito de Marrocos que ainda conta com o atacante do Chelsea, Ziyech.

Do lado esquerdo, Marrocos também conta com velocidade, mas com menos qualidade, de modo que, Rodrygo e Emerson Royal podem aproveitar essa fraqueza pelo lado direito do Brasil. Pelo centro do gramado, Amrabat é o cérebro da equipe. O jogador cria ótimas oportunidades para as subidas dos alas e ainda tem muita qualidade para desamar os adversários no meio-campo.

Além disso, Éder Militão encontra um velho conhecido da La Liga. O centroavante En-Nesyri, atualmente jogando pelo Sevilha (ESP). O jogador ganha dos adversários na altura, com 1,92m, mas não perde em velocidade, o que o torna um ponto de referência no ataque marroquino, difícil de ser marcado e muito acionado em bolas aéreas pelos pontas.

Problemas de entrosamento no Brasil

Embora todos os detalhes positivos do Marrocos, o Brasil ainda é mais time e tem um leve favoritismo para esse amistoso. No entanto, a Seleção Brasileira terá que trabalhar para encontrar o mínimo de entrosamento, contra o Marrocos, que já vem de um trabalho em andamento desde a Copa do Mundo 2022.