Por Eduardo Ferreira
Se tem uma coisa que o esporte é capaz de fazer, em específico o futebol, é a possibilidade de aflorar as emoções do ser humano ao máximo, sejam elas boas ou ruins. Poucas coisas se comparam a um pênalti perdido, um gol feito no fim da partida, e o principal, a comemoração de um título grandioso. Quanto maior for a conquista, mais impactante será para os torcedores, pois existem diversos relatos de pessoas morrerem literalmente por não aguentarem a carga emocional que uma situação dessa proporciona. Dessa vez, quem tem que se cuidar são os tricolores do Rio de Janeiro, pois o Fluminense é campeão da Copa Libertadores da América.
Um título ele por si só é grandioso, independente da competição. Porém, quando se aplica um contexto, que pode envolver diversos fatores, isso pode engrandecer ainda mais a conquista, desde lesões, probabilidades, ser o azarão, tabus, quando um clube tem tudo isso contra e ainda assim consegue levantar a taça, deixa tudo mais perfeito, coisa que nenhum roteirista de Hollywood poderia escrever. É o que acontece com o Fluminense, o clube entrou na Copa Libertadores da América não como favorito, enfrentou um gigante do continente na final, e mesmo assim, levantou o troféu pela primeira vez em sua história.
A maior prova disso foi como o título veio. Tomou empate no segundo tempo, o time estava abalado, o jogo foi para a prorrogação. Alguns pilares da equipe já tinham saído de campo, como Marcelo, que viu o gol de John Kennedy no banco de reservas e sua reação demonstrou seu amor pelo clube.
O lateral, que é ídolo no Real Madrid e muitas vezes campeão no clube espanhol, mostrou hoje o que é conquistar uma Libertadores com seu time do coração. Ao sair o gol de John Kennedy, o jogador não aguentou a emoção e chorou no banco de reservas, pois a conquista se aproximava cada vez mais.
01/03/2024
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