Por Eduardo Ferreira
O Corinthians começa a viver um clima de tensão com a torcida, logo após a eliminação, nos pênaltis, para o Ituano, nas quartas-de-final do Campeonato Paulista. Além disso, a equipe agora ficará cerca de um mês sem competições no calendário.
Na manhã desta sexta-feira, 17, membros de torcidas organizadas do Corinthians invadiram o Centro de Treinamento Dr. Joaquim Grava, para fazer exigências e cobranças ao elenco do Corinthians, devido aos maus resultados recentes. Além disso, a torcida exigia a demissão imediata do diretor de futebol, Roberto de Andrade.
Grades de proteção do CT foram violadas para a entrada de cerca de 40 torcedores. A informação dessa invasão foi noticiada em primeira mão pela Jovem Pan, que ainda relatou uma reunião com os atletas no gramado. A princípio, não se tem informações exatas sobre o teor da conversa, mas segundo informações, os torcedores cobraram mais empenho e dedicação da equipe em campo.
O Corinthians se pronunciou em nota oficial sobre a invasão dizendo: “O Corinthians lamenta e repudia qualquer tipo de invasão em seu ambiente de trabalho. Todas as imagens de câmeras de segurança serão enviadas às autoridades policiais para que as devidas providências sejam tomadas.”, disse a nota oficial.
O comunicado ainda repudiou a ação dos torcedores que atrapalharam o dia de trabalho no clube: “Os jogadores e a comissão técnica estavam no campo, desempenhando o trabalho do dia, quando foram abordados pelo grupo, o que interrompeu o treinamento. Eles fizeram cobranças e manifestações à diretoria, comissão técnica e atletas.”
Com ou sem cobranças, o resultado dessas conversas com as organizadas só serão vistas em campo no próximo mês, quando o Corinthians chega para a Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro. Por fim, o elenco deve treinar nesse período sem compromissos no calendário, mas com a possibilidade de haver alguns amistosos organizados pela diretoria, que já fez o convite ao Coritiba.
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