Por Eduardo Ferreira
O italiano Antonio Conte não é mais técnico do Tottenham Hotspur. A decisão veio no último domingo, 26, após muitos dias de pressão entre comissão técnica e jogadores, por conta das últimas declarações públicas do treinador contra os atletas. Vale lembrar que, na última partida pela Premier League em que os Spurs empataram com o Southampton, Conte soltou o verbo contra os jogadores, os considerando egoístas e acomodados.
Essa foi uma das tantas declarações públicas do treinador que incomodou o elenco do Tottenham. Além disso, os atletas vinham reclamando também do método de trabalho do treinador, que insistia em treinos exaustivos, estratégias muito defensivas, ou melhor, muito italianas de jogo, que não combinavam com o estilo dos jogadores.
Para completar, nesta quinta-feira, 30, um jornal de TV argentino chamado “TyC Sports”, afirmou que o brasileiro Richarlison e o argentino Cristian Romero teriam pressionado a diretoria dos Spurs pela demissão de Antonio Conte. Vale lembrar que, Richarlison já havia feito reclamações públicas sobre o seu tempo em campo pelo Tottenham, que não agradou em nada o treinador.
No entanto, se Antonio Conte era um desafeto do elenco, um dos jogadores se mostrou triste com a demissão. O sul-coreano Heung-min Son falou sobre a saída de Antonio Conte no Tottenham: “Eu sinto muito por ele. É um grande treinador, tivemos uma grande jornada juntos e o agradeço demais. Eu não sei o que os outros jogadores pensam sobre ele, mas eu sinto por ele. Eu devia ter mostrado mais, mas não consegui. Não consegui ajudar meus jogadores e me sinto responsável pela sua demissão.”, disse Son após um amistoso pela seleção da Coreia do Sul.
Com isso, os Spurs voltam ao mercado de treinadores para encontrar um novo comandante. Entre as opções, estão Mauricio Pochettino, que construiu uma bela história com a equipe, chegando na final da Champions League em 2019. O recém-demitido do Bayern de Munique, Julian Nagelsmann mostrou um ótimo trabalho na Alemanha, mas também acabou demitido por problemas internos. Ou seja, não parece uma boa opção à equipe que acaba de passar pelos mesmos problemas.
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