Por Eduardo Ferreira
Istambul já definiu quais serão as suas cores no dia 1 de junho durante a grande final da UEFA Champions League. Com o azul da Inter de Milão garantido, o Manchester City fez questão de garantir o outro tom de azul celeste para essa grande disputa. Os ingleses bateram o Real Madrid por 4 a 0, em uma partida memorável no Etihad Stadium e agora chegam à sua segunda final de Champions League na história.
A torcida do Manchester City fez a sua parte deixando o Etihad Stadium completamente lotado e pulsando no ritmo da equipe de Pep Guardiola. Desde os minutos iniciais, a sensação que se tinha é que os 11 do City entraram com um certo ímã na chuteira, mantendo a posse de bola o tempo todo no campo do Real Madrid, não dando 1 segundo de respiro aos merengues.
Logo aos 22 minutos, Kevin De Bruyne achou Bernardo Silva dentro da área, que não perdoou e mandou para o fundo das redes. A reação do Real Madrid parecia impossível, visto que o time ainda tentava se apegar à velocidade de Vinícius Jr nas escapadas. O segundo gol viria aos 36 minutos, com ele de novo, Bernardo Silva, aproveitando rebote de cabeça e mandando para o fundo das redes.
Até aí, com domínio no placar e dentro de campo, a partida já parecia liquidada, mas o melhor ainda estaria por vir. Uma exibição de gala, do mais puro futebol de Pep Guardiola, bola de pé em pé, jogadores pressionando a todo momento e um gigante como o Real Madrid completamente nas cordas. O segundo tempo ainda iria contar com uma tentativa de reação dos merengues, mas hoje nem mesmo a magia do Real Madrid foi párea para o futebol do Manchester City. Com os gols de Arkanji e Julian Alvarez, a partida teve números finais. Placar final Manchester City 4 x 0 Real Madrid.
Agora, as equipes terão cerca de duas semanas de preparação, enquanto isso, o Manchester City ainda disputa os títulos da Copa da Inglaterra e joga para vencer a Premier League. Esta final promete ser mais uma daqueles embates entre ataque e defesa, com um claro favoritismo ao Manchester City, sem ignorar o poder de um clube tricampeão de Champions League como a Inter de Milão.
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