Por Eduardo Ferreira
O Corinthians foi eliminado nos pênaltis contra o Ituano, após Fabio Santos, Fagner e Gil errarem suas cobranças. Com isso, os principais nomes do elenco se responsabilizam pela derrota que valia a classificação para a semifinal da competição, o que levanta questionamento sobre a dependência do clube com esses veteranos vencedores com o clube.
Embora, o mau desempenho em campo não seja responsabilidade apenas desses jogadores, o Corinthians hoje vive uma dependência de atletas já com idade avançada. Mesmo que sejam titulares absolutos e venham fazendo bons jogos, o desgaste e o cansaço do calendário pode eventualmente deixar alguns deles fora de combate.
O maior exemplo disso é Renato Augusto, o meia de 35 anos é peça-chave no meio-campo corintiano. Já na defesa, dos cinco jogadores, apenas Bruno Méndez tem abaixo de 30 anos. Isso não quer dizer que o clube deva se desfazer desses jogadores, muito pelo contrário, enquanto estiverem rendendo bom futebol, merecem espaço no elenco. Mas, a equipe precisa de peças de reposição à altura.
Outro fator é a provável aposentadoria de algum desses jogadores, além da queda natural de rendimento. Fabio Santos, por exemplo, já anunciou que será seu último ano de carreira. De modo que, são atletas que não darão retorno financeiro ao clube e que, em uma eventual saída, o Corinthians não tem condições de contratar alguém à altura.
Esse problema se reflete apenas do meio-campo para trás. Isso porque, no trio de ataque, o Corinthians conta com Roger Guedes, 26, Yuri Alberto, 21, e agora conta com a chegada de Chrystian Barletta, jogado de 21 anos. Ou seja, jogadores que podem render em campo por longos anos e ainda servirem em negociações futuras.
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