Por Eduardo Ferreira
Preso desde o dia 20 de janeiro, foi marcado para este mês o julgamento do lateral-direito Daniel Alves, acusado de estuprar uma mulher de 23 anos na boate Sutton, na Espanha, no dia 30 de dezembro.
Detido desde o início do ano no Centro Penitenciário Brians 2, em Barcelona, o atleta de 40 anos já trocou o seu depoimento várias vezes, mudou de advogado de defesa e tentou responder à acusação em liberdade, mas seu pedido foi negado.
Não só isso, o jogador também estava em um processo de separação da modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que segundo informações do portal Terra, não progrediu. Daniel Alves teria se declarado inocente e inicialmente disse que não teria agredido sexualmente a moça que o acusou.
Tudo começou quando o periódico espanhol ABC divulgou no dia 31 de dezembro de 2022 que o jogador que vestia a camisa verde e amarela na Copa do Mundo do Catar teria, semanas antes, violentado sexualmente uma jovem no banheiro de uma balada em Barcelona.
A polícia foi chamada pela equipe de segurança da boate, que ouviu a versão da jovem. A denúncia foi acatada pela justiça espanhola e foi para o Ministério Público no dia 10 de janeiro, quando começou a investigação pela acusação do brasileiro.
Segundo informações do jornal El Mundo, caso seja condenado, Daniel Alves poderá pegar uma pena de oito a dez anos de prisão. Pouco tempo depois o jogador ser detido, mais especificamente em fevereiro, oito testemunhas que marcaram presença na madrugada que teria acontecido a agressão, deram depoimento para a justiça.
Entre eles estavam uma amiga e prima da vítima, dois garçons da área VIP da Sutton; o porteiro da casa noturna; o diretor da boate, responsável por acionar o protocolo contra agressão sexual e chamar a polícia catalã, e outros dois indivíduos que estavam na boate na hora do ocorrido.
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