Futebol Brasileiro

Entenda porque Vítor Pereira insiste na formação com três zagueiros no Flamengo

A formação não é muito comum no rubro-negro e parece ser a preferida do treinador

Por Eduardo Ferreira

A formação não é muito comum no rubro-negro e parece ser a preferida do treinador

O Flamengo perdeu o clássico dos milhões para o Vasco da Gama, por 1 a 0, em um Maracanã com 69 mil torcedores. Mais uma vez, a equipe encontrou dificuldades para fazer gols e coloca em xeque a fama de futebol agressivo do técnico Vítor Pereira. Em contrapartida, Vasco saiu de campo feliz com a sua estratégia. 

O Flamengo entrou com a mesma formação que iniciou o jogo contra o Independiente Del Valle. O famoso 3-4-3 de Vítor Pereira já é conhecido desde o ano passado. Na ocasião, no comando do Corinthians, o treinador tentou implementar a formação, que não foi bem sucedida e o técnico teve que retornar ao modelo com quatro defensores. 

A formação tem por princípio a agressividade. Isso porque um jogador de defesa é deslocado para o meio-campo, mantendo a base de três atacantes. De modo que, a equipe passa a atacar com sete jogadores. No entanto, cria algumas deficiências de defesa, que precisam ser compensada com o bom posicionamento dos três defensores. 

O que era para ser uma formação ofensiva, rendeu três jogos de muita dificuldade para marcar. Embora, a equipe crie chances, os atacantes não chegam em plenas condições para definir. Boa parte das chances criadas são de bolas aéreas. Vítor Pereira colocar diversos jogadores na área inimiga para aproveitar as bolas aéreas doa laterais avançados. 

De fato, o treinador gosta dessa formação, mas aparentemente, essa formação não simpatiza com o técnico. No confronto contra o Vasco, o Flamengo mais uma vez teve o domínio do jogo, mas sem efetividade, sendo mais uma vez anulado pela defesa adversária. 

Dificuldade para manter Pedro e Gabigol

Seria inimaginável pensar uma formação do Flamengo sem Pedro e Gabigol em campo. Porém, com a presença de dois atacantes, o Flamengo perde na velocidade por não usar pontas pelas laterais. Sendo assim, a equipe precisa construir suas jogadas com a defesa adversária postada na maior parte do tempo. Essa tem sido a maior dificuldade no trabalho de Vítor Pereira.

 

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