Dívida milionária, e acusações trabalhistas, 777 diz se Vasco fechará as portas

Na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Vasco, atualmente na 15ª posição com 41 pontos, está apenas dois pontos longe da zona de descenso. Com a ameaça de cair para a Série B, a equipe carioca está empenhada em reverter essa situação sob a direção de Ramón Díaz.

Apesar de ocupar uma posição delicada na tabela, o Cruz-Maltino vem apresentando bons resultados na competição. Nos últimos cinco jogos, a equipe não conheceu a derrota, somando três vitórias e dois empates.

A expectativa era que, com a gestão da SAF, liderada pelo grupo norte-americano 777 Partners, a realidade do Vasco fosse diferente. Contudo, desde o início do Brasileirão, o clube tem enfrentado dificuldades na parte inferior da tabela.

Apesar disso, alguns jogadores têm se destacado no elenco e despertado o interesse de outras equipes do futebol nacional, a exemplo de Gabriel Pec. O São Paulo manifestou interesse em sua contratação, e o jogador se pronunciou sobre seu futuro em 2024.

Além das questões esportivas, o Vasco enfrenta um desafio jurídico, sendo acionado na Justiça do Trabalho pelo atacante Daniel Amorim, atualmente no Tombense. O jogador incluiu o clube e a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) na ação, reivindicando uma dívida de R$ 295.231,40 referente a verbas rescisórias, FGTS e salários atrasados de dois meses. Embora o Vasco tenha sido condenado a pagar a dívida, a inclusão da SAF foi embargada pelo juiz do Trabalho Rafael Pazos Dias, considerando-a improcedente.

Há dois meses, o Vasco recorreu da decisão, solicitando uma revisão. O juiz aceitou o pedido do clube e excluiu os cálculos da indenização de 40%. O não pagamento do FGTS a funcionários e jogadores já levou o clube a ser alvo de ações na Justiça do Trabalho em diversas ocasiões. Válido lembrar que a dívida total do Vasco da Gama fechou em R$ 773,3 milhões no último balanço.