Corinthians deve agendar reunião com Luan para discutir o seu retorno ao time

O Corinthians se lança no mercado à procura de um meia-armador, que possa dividir a responsabilidade com Renato Augusto. Atualmente, o jogador é o único com qualidade de armação de jogadas no ataque do alvinegro. Porém, com 35 anos, o atleta não pode atuar em todas as partidas da temporada.

Enquanto isso, quase esquecido no clube, está Luan. Um meia-atacante de 29 anos, com muita qualidade técnica e características de meia-armador que a equipe tanto precisa. Porém, o substituto perfeito não joga pelo Corinthians há mais de um ano. O clube tentou o emprestar para o Santos, que não quis prolongar o vínculo. Dessa forma,  Luan agora treina separado do elenco, recebendo cerca de R$ 800 mil mensais.

A decepção da diretoria e torcida com o jogador é imensa, seja por falta de foco, vontade, qualidade, profissionalismo ou cabeça, o jogador não consegue mais jogar a nível profissional. Além disso, o investimento no jogador é alto para os padrões do clube, que poderia destinar essas cifras em novas contratações que pudessem ajudar a equipe.

No entanto, segundo informações do portal UOL, Luan e seu estafe querem pedir mais uma chance no clube para que o atleta volte a mostrar seu potencial. Segundo informações, a diretoria deve agendar uma reunião com Luan e seus representantes nos próximos dias, para ouvir do próprio jogador se ele está realmente focado a recuperar o seu futebol.

Os motivos para essa tentativa seria o incômodo de ambas as partes. Isso porque, a diretoria já demostrou a infelicidade de pagar um jogador caro que não responde mais em campo. Já Luan, está desconfortável com a situação de treinar em separado do elenco e quer retornar ao time. Até o momento, o atleta não recebeu outras propostas e descartou uma rescisão de contrato com o Corinthians.

Luan merece mais uma chance?

Embora, uma torcida organizada do clube já tenha publicado uma nota oficial rechaçando o retorno do atleta, a diretoria entende que Luan ainda é um funcionário do clube e não pode o impedir de praticar o seu futebol, sob pena de processos trabalhistas. No entanto, mais do que a vontade da diretoria ou comissão técnica, a resposta de uma possível nova oportunidade deve vir do jogador, que aparentemente não se mostrou muito interessado nos últimos anos.