Futebol Brasileiro

Como Vítor Pereira conseguiu transformar uma potência em uma equipe comum

O técnico consegue extrair pouco desse elenco estrelado e mostra que chegou ao seu fim de ciclo no clube

Por Eduardo Ferreira

O técnico consegue extrair pouco desse elenco estrelado e mostra que chegou ao seu fim de ciclo no clube
O técnico consegue extrair pouco desse elenco estrelado e mostra que chegou ao seu fim de ciclo no clube
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O Flamengo saiu de campo no último domingo, 09, com uma derrota para esquecer. Na verdade, uma derrota para se lembrar constantemente esse ano, sobre o que não se deve fazer em campo contra um time que veio para jogar futebol. Com a derrota por 4 a 1, Vítor Pereira mostrou que não consegue extrair o que tem de melhor nesse elenco estrelado do Rubro-negro.

Já na escalação, o treinador trouxe uma equipe que novamente iria apostar na velocidade e imposição física. Mas, a volta de Gabigol não dava muitas justificativas, já que o camisa 10 não é um velocista por natureza. Além disso, o técnico optou por jogar sem um meia de criação, deixando Éverton Ribeiro no banco.

Após o baque do primeiro tempo, o técnico volta atrás e decide adicionar o jogador de criação, com Éverton Ribeiro e um ponta de velocidade, com Matheus França. Mesmo assim, a equipe não responde e parece totalmente ineficiente diante do Fluminense. A impressão que deixava em campo, era que nenhum jogador e nenhum esquema tático poderia brecar o atropelamento tricolor.

Com isso, o Flamengo se torna uma equipe que até em momentos de vitória desanima o torcedor. Perdeu suas principais características positivas, seus craques já não rendem o esperado, e agora se escora em dias inspirados com jovens jogadores como Ayrton Lucas e Matheus França. Esse definitivamente não é o Flamengo campeão da América.

Elenco do Flamengo também tem culpa

Obviamente, os jogadores também possuem sua parcela de culpa, afinal, eles que estão no gramado. Mas é visível que a forma de jogar e as decisões de Vítor Pereira não são capazes de extrair o melhor desse time. De modo que, a mudança na comissão técnica deixa de ser uma opção, e passa a ser uma urgência antes do início das principais competições do ano. 


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