Futebol Brasileiro

Se Ramon Menezes tirou o Brasil das Olimpíadas, as duras críticas de Felipe Melo

O Brasil ficou fora das Olimpíadas após uma péssima sequência

Por Eduardo Ferreira

Ramon Menezes e Felipe Melo
Ramon Menezes e Felipe Melo
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Ontem, um golpe doloroso atingiu o coração do futebol brasileiro. Pela primeira vez em duas décadas, a Seleção Brasileira masculina ficou fora das Olimpíadas. A derrota por 1x0 para a Argentina no Torneio Pré-Olímpico selou o destino do Brasil, expondo as fragilidades do trabalho da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em um elenco com jovens talentos promissores como Endrick e John Kennedy, o desempenho pouco inspirador sob o comando do treinador Ramon Menezes deixou a torcida revoltada.

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O revés, no entanto, não foi acompanhado pelo reconhecimento do fracasso por parte de Ramon Menezes. Para o treinador, a saída prematura da competição não pode ser rotulada como um fracasso, mas sim como um desfecho infeliz. Ele ressaltou a dureza do torneio, já prevendo a dificuldade de conquistar uma das duas vagas em disputa. Apesar do tom resignado, as palavras do técnico não conseguiram amenizar a decepção dos torcedores, que esperavam mais da equipe.

O choque se aprofundou quando, em uma decisão questionável, Ramon Menezes optou por deixar John Kennedy no banco contra a Argentina. O atacante do Fluminense havia se destacado como um dos melhores jogadores da Seleção no torneio, mas viu-se relegado a uma participação tardia, com apenas 13 minutos em campo no segundo tempo. A situação atingiu seu ápice quando Felipe Melo, companheiro de Kennedy no Flu, expressou sua insatisfação nas redes sociais.

Felipe Melo revoltado

Felipe Melo não hesitou em classificar a decisão de Ramon Menezes como "sacanagem", destacando a retirada do melhor jogador da competição no jogo mais crucial. A crítica de Melo ecoou a frustração de uma nação que testemunhou, atônita, a despedida precoce da equipe olímpica.

Assim, a ausência do Brasil em Paris 2024 não apenas representa um vazio nas Olimpíadas, mas também mostra o quanto o futebol brasileiro está precisando de uma revolução.


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