Futebol Brasileiro

Se ganhava R$350 mil no Cuiabá, o salário de Antônio Oliveira ao Corinthians

A negociação ainda não está sacramentada entre os clubes

Por Eduardo Ferreira

António Oliveira

O Corinthians está de olho no futuro sob o comando de António Oliveira, mas a escolha do novo treinador envolveu não apenas a busca por resultados em campo, mas também uma cuidadosa gestão financeira.

Salário de R$36 milhões, Augusto Melo escolhe novo Renato Augusto no Corinthians,

O contrato firmado entre o Corinthians e António Oliveira é válido por apenas uma temporada, mas possui uma cláusula interessante: a renovação automática até dezembro de 2025 em caso de classificação do clube para a próxima edição da Libertadores. Isso mostra a confiança mútua entre as partes e a visão de um projeto a longo prazo.

No entanto, o caminho para ter António Oliveira não foi isento de obstáculos financeiros. O Corinthians terá que desembolsar R$ 1,04 milhão ao Cuiabá como multa pela quebra do contrato do treinador português. Além disso, há a questão pendente com Mano Menezes, que precisa ser resolvida antes de registrar António Oliveira na Federação Paulista de Futebol. A quantia da indenização ao ex-treinador alvinegro é controversa, com a antiga diretoria mencionando cerca de R$ 9 milhões e o staff de Mano citando R$ 20 milhões.

Comparando essa decisão com outra opção em pauta, a escolha por António Oliveira se revelou mais econômica e menos problemática. Cuca, outro treinador considerado, demandaria um salário mais elevado, além de condições de trabalho e contratações mais vantajosas.

No entanto, a grande preocupação da diretoria era a possível repercussão negativa, dado o histórico de uma condenação de estupro que Cuca tinha da justiça suíça, referente à década de 1980. Embora o treinador tenha recorrido e anulado a condenação no final do ano passado, o Corinthians optou por uma alternativa mais viável em termos financeiros ao escolher António Oliveira como o timoneiro do time.

Quando vai ganhar o treinador?

Augusto Melo, responsável pelas decisões no clube, fechou um acordo de R$ 800 mil por mês para António Oliveira e seus três auxiliares, anteriormente no Cuiabá. Surpreendentemente, esse quarteto custava apenas R$ 350 mil mensais ao Dourado, evidenciando uma estratégia de otimização de recursos.

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