Se foi preso a 1 ano, é revelado o enorme tempo que Dani Alves ficará na cadeia

O ex-capitão da seleção brasileira e jogador do Barcelona, Daniel Alves, enfrenta um momento delicado em sua carreira fora dos gramados. O Ministério Público fez pronunciamentos enfáticos durante as considerações finais do julgamento, desconsiderando o pedido de atenuante de pena por álcool e fiança. A decisão final, que pode determinar o futuro do jogador, será anunciada em dez dias.

Inacreditável, justiça espanhola aceita o pedido de Dani Alves e choca a todos

O que se desenrolou no tribunal foi a manutenção do pedido de nove anos de pena para Daniel Alves, enquanto a acusação busca a pena máxima de 12 anos de prisão por agressão sexual. A promotora Elisabet Jimenez ressaltou a coragem da denunciante e descreveu detalhes impactantes do incidente. A vítima, segundo ela, enfrentou um esforço terrível para explicar o ocorrido, destacando o impacto devastador da agressão sexual em sua vida.

A promotora argumentou que os vídeos apresentados mostram claramente a vítima resistindo às investidas de Daniel Alves, o que contradiz a defesa que questionou por que as mulheres não foram embora se estavam incomodadas. Jimenez enfatizou que, em uma situação normal, nenhuma mulher espera ser vítima de agressão sexual em uma discoteca.

No entanto, a defesa questionou se houve consenso nos beijos entre as partes envolvidas. A resposta da vítima, de acordo com um policial, foi clara: "começou a me beijar, e eu disse que queria sair dali". Jimenez argumentou que, independentemente de terem se beijado anteriormente, se em algum momento a vítima disse que acabou, deveria ser respeitado.

O Ministério Público desconsiderou o álcool como atenuante de pena, argumentando que a pena mínima de quatro anos seria aplicável apenas a casos de menor gravidade. A alegação sobre o efeito do álcool não foi considerada suficiente para atenuar a pena. Além disso, a entrega do pagamento da fiança de 150 mil euros não foi aceita como reparação de danos, conforme afirmou a promotora.

Pode ficar muito tempo preso

O ápice do julgamento foi quando a advogada da denunciante, Ester García López, enfatizou a dificuldade enfrentada por sua cliente ao relatar os detalhes da agressão sexual. Provas de DNA, relatos de agentes e médicos, e o testemunho do sócio da boate reforçaram a seriedade do ocorrido. A vítima, segundo a advogada, apresenta lesões físicas compatíveis com o relato e teve receio de denunciar, temendo exposição na mídia. O ex-jogador pode pegar de 9 a 12 anos de prisão.