Jogou no 7x1, fracassou na Europa, hoje volta ao Mineirão para vence o Palmeiras

Cada passo no gramado do Mineirão é uma jornada através das memórias, especialmente aquelas marcadas pela inesquecível derrota da seleção brasileira para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014. O fatídico 7 a 1, ocorrido em 8 de junho daquele ano, ainda ressoa como um dos capítulos mais sombrios do futebol brasileiro.

Enquanto Pedro ganha R$1 milhão no Flamengo, o salário de Lucas no São Paulo

O jogador, que foi titular naquela partida histórica, voltou ao cenário do futebol brasileiro em janeiro para reforçar o São Paulo. Agora, em uma nova fase de sua carreira, o meio-campo se prepara para a decisão da Supercopa contra o Palmeiras, marcada para o Mineirão, o mesmo local que testemunhou a derrota acachapante.

Desde seu retorno ao Brasil, o atleta já deixou sua marca com a camisa tricolor, sendo o autor de dois gols cruciais nas vitórias contra a Portuguesa e o Corinthians. Sua influência vai além dos gols, destacando-se por sua liderança e imposição no meio-campo, algo que não passou despercebido pelo treinador Thiago Carpini.

Mesmo quando não inicia as partidas, ele demonstra sua nobreza e fantástico espírito de equipe. Antes do jogo, ele faz questão de se comunicar com cada jogador, compartilhando sua experiência e inspirando os companheiros. O treinador são-paulino destaca a atitude do jogador como um exemplo valioso para o elenco.

Luiz Gustavo é traumatizado!

No entanto, por trás da fachada de liderança e desempenho nos campos, Luiz Gustavo carrega consigo o maior trauma de sua carreira: o 7 a 1. O jogador, marcado pelas críticas e pela intensidade do torcedor brasileiro naquele momento, optou por se afastar das redes sociais desde então, mantendo uma vida mais reclusa e focada no que realmente importa: a paz.

"Já tem dez anos que me afastei (das redes sociais). Só quem estava na Copa (de 2014) sabe o que passou. Depois disso, tive paz. E de paz eu não abro mão", compartilhou o experiente jogador.