Foi campeão com São Paulo e Vasco, hoje tem vida humilde e vive da roça

Eder Luis, nome lembrado nos corações dos torcedores de Vasco, Atlético-MG, São Paulo e Benfica, realizou uma mudança inusitada ao encerrar sua carreira nos campos: trocou o agito do futebol pela serenidade da zona rural. O ex-atacante, agora agricultor em Uberlândia, no interior de Minas Gerais, construiu uma nova história ao lado de sua família.

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Ao longo de sua carreira nos gramados, Eder Luis colecionou conquistas como o título da Série B de 2006 com o Atlético-MG, a glória do Brasileirão de 2008 pelo São Paulo, e sua contribuição marcante na vitória do Vasco na Copa do Brasil de 2011. Não se limitando ao cenário nacional, o ex-jogador também ergueu taças em terras portuguesas, conquistando a Taça da Liga e o Campeonato Português pelo Benfica, sob o comando do técnico Jorge Jesus.

A transição para a vida de agricultor não foi planejada, mas Eder Luis abraçou com serenidade a rotina pacata fora dos holofotes do futebol, retornando às suas origens rurais. Sua vida, agora mais reservada, poucas postagens em redes sociais, distanciando-se da carreira de atleta.

A compra de uma propriedade rural em 2010, no Triângulo Mineiro, marcou o início da jornada agrícola de Eder Luis. Inicialmente, ele contratou alguém para administrar a fazenda enquanto ainda era atleta profissional. Contudo, com a aposentadoria em meados de 2020, decidiu assumir o trabalho na área.

"Hoje estou na área de agricultura, mexo com lavoura. Isso vem de família, meu pai é agricultor. E eu vou para lida: se tiver que catar toco, dirigir trator, faço tudo. Já tirei leite também, mas hoje já não tiro. Mas assim, eu sei fazer as coisas da roça. Hoje meu trabalho é esse", compartilha o ex-jogador.

Embora inicialmente tenha enfrentado desafios para se adaptar à aposentadoria dos gramados, a rotina na roça conquistou Eder Luis, trazendo uma sensação de familiaridade que remonta à sua infância em Almeida Campos, distrito rural de Nova Ponte.

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Vive da roça!

Na roça, onde a conexão com o celular é escassa, Eder Luis encontra uma ocupação que, embora exigente, proporciona uma sensação de satisfação. "Na roça, o celular lá quase não pega e quando você está fazendo as coisas, você fica entretido. Em certo ponto é bom, porque você vai ocupando a cabeça. Mas por outro lado você trabalha bastante. Jogar bola é mais fácil", brinca o ex-atacante.

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