Depois de Ancelotti renovar com Real Madrid, crise na CBF e o que fez Ednaldo Rodrigues

A grande notícia do futebol mundial na manhã da última sexta-feira (29) foi a renovação do treinador Carlo Ancelotti com o Real Madrid. Ancelotti tinha vínculo encerrando com o clube madridista em junho de 2024. Com bons resultados na temporada 2022/23, onde o Real lidera o Campeonato Espanhol e passou em primeiro invicto na Liga dos Campeões, a diretoria com Florentino Pérez sendo um dos apoiadores, decidiu pela renovação de Ancelotti até 2026, oferecendo assim um projeto de longo prazo.

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Desse modo, a renovação de Ancelotti acabou afetando a Seleção Brasileira. Durante todo o ano de 2023, a informação da imprensa nacional era que Ancelotti, ao fim do seu contrato com o Real Madrid, seria o primeiro treinador estrangeiro a assumir o Brasil. Por hora, isso não vai acontecer. Portanto, a temporada termina da pior forma para a Seleção Brasileira que acumula resultados ruins desde a eliminação contra Croácia na Copa do Mundo de 2022. Fernando Diniz é homem que comanda o Brasil, mas não vem conseguindo repetir o desempenho do Fluminense e enfrenta fortes críticas.

A crise na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está forte e com ameaças até da FIFA e Conmebol de punir os clubes brasileiros, caso haja mais confusão em relação ao novo presidente. O antigo, Ednaldo Rodrigues, foi afasto e só agora ele decidiu se pronunciar sobre tudo que vem acontecendo. Ele fez duras críticas e disse o que está faltando para a Confederação melhorar.

Ednaldo Rodrigues se pronuncia sobre a CBF

Portanto, Ednaldo Rodrigues tirou o seu da reta e disse que não vai mais concorrer a nenhuma eleição. Ainda assim, ele disse que faltou diálogo e espera que o pior não aconteça, em entrevista para a revista VEJA.

“Reconheço que faltou mais diálogo e abertura com setores importantes do futebol e da sociedade brasileira. A Fifa e a Conmebol já deixaram claro o risco de suspensão da seleção e dos clubes de qualquer atividade internacional, como inclusive aconteceu com outros países. Espero sinceramente que a situação não chegue a este ponto. Seria muito triste, não só para todos os jogadores e torcedores do Brasil, mas para toda comunidade que gira em torno do futebol e depende dele para viver.”