Por Eduardo Ferreira
Desde que Tite chegou, a torcida do Flamengo teve esperança de ver o técnico ajeitar a defesa rubro-negra, que estava deixando a desejar em 2023. Após oito apresentações do time com o treinador, a sensação é de que a expectativa já foi correspondida. O sistema defensivo foi vazado apenas uma vez nos últimos quatro jogos (contra adversários considerados "pedreiras": Fortaleza fora, Palmeiras, Fluminense e Bragantino) e virou um trunfo na busca pelo título brasileiro.
Com seis gols tomados em oito rodadas, a "Era Tite" no Flamengo tem média inferior a um gol sofrido por partida (0,75). Feito que coincidentemente marcou os grandes trabalhos do técnico na carreira e aconteceu em quase todos os seus títulos como treinador, dirigindo Caxias, Grêmio, Internacional, Corinthians e a seleção brasileira.
No Flamengo, Tite "ajustou a cozinha" sem mexer na dupla de zaga, composta por Fabrício Bruno e Léo Pereira. Mas fez algumas mudanças e adaptações táticas. No gol, confiou em Rossi e o goleiro correspondeu. Na lateral direita, apesar de ainda contestado, Matheuzinho virou titular. Passou a jogar com uma dupla de volantes na proteção, ora com Thiago Maia ao lado de Pulgar, ora com Gerson fazendo a função. E os pontas que efetivou, Luiz Araújo e Cebolinha, ajudam muito na recomposição.
Metade dos seis gols tomados aconteceram em um só jogo, num apagão de 10 minutos contra o Grêmio, quando perdeu de virada por 3 a 2 em Porto Alegre. Depois, levou dois na derrota por 2 a 1 para o Santos em Brasília e um no empate de 1 a 1 no Fla-Flu. Mas das oito partidas da "Era Tite", só em três o time foi vazado. E nos duelos em que mais sofreu defensivamente cedendo chances ao adversário (contra Vasco, Fortaleza e Bragantino), a equipe rubro-negra conseguiu vencer.
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