Por Eduardo Ferreira
O técnico Cuca vive extrema pressão no comando do Corinthians. Além da pressão natural de comandar um time da grandeza do Alvinegro paulista, o treinador agora precisa lidar com críticas, protestos e desdobramentos do escândalo de Berna, ocorrido em 1987, que ganhou repercussão nacional, em que novas informações do caso surgiram por meio da impressa.
Recentemente, o portal Uol divulgou uma entrevista com o advogado da vítima, a garota de 13 anos, no caso de violência sexual cometido por quatro jogadores do Grêmio na época, dentre eles o Cuca. O advogado desmentiu a fala do treinador de que a vítima não o reconheceu como sendo um dos agressores, e ainda alegou provas físicas de que Cuca teria participado do ato sexual com a vítima.
O caso ganhou muita repercussão nos últimos dias e não deve sessar tão cedo. Gerando um clima extremamente pesado para uma equipe que ainda luta contra a sobrevivência na Copa do Brasil. Toda essa situação estaria saindo do controle para o treinador e diretoria, que estariam cogitando recuar e encerrar o vínculo para que o caso deixe de ser um peso para o clube e até para que Cuca tenha condições de tomar providências em sua defesa.
Sendo assim, o jornalista Marcio Reis, da “Jovem Pan”, divulgou que o técnico Cuca teria decidido sair do Corinthians após a partida contra o Remo, em caso de vitória ou derrota. A ideia é que o treinador deseja pelo menos entregar o time classificado na Copa do Brasil, como uma das metas que a diretoria estipulou nesse início de trabalho.
Claro que uma possível derrota ou eliminação facilitaria muito as coisas, visto que a pressão se intensifica dentro de campo. A princípio, o presidente Duílio Monteiro Alves estaria disposto a demitir Cuca caso a repercussão do escândalo de Berna começasse a surtir efeitos negativos no futebol da equipe. Mas, como afirma o jornalista, o destino de Cuca no Corinthians já estaria selado, independente do resultado diante do Remo.
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