Futebol Brasileiro

Após sair do Corinthians, Cuca ganha a chance de comandar outro clube da série A

O treinador Cuca ainda se vê envolvido no caso de Berna, ocorrido em 1987, que lhe rendeu uma condenação

Por Eduardo Ferreira

O treinador Cuca ainda se vê envolvido no caso de Berna, ocorrido em 1987, que lhe rendeu uma condenação

O técnico Cuca permanece recluso após os seis dias intensos vividos no comando do Corinthians no último mês. O treinador foi diariamente criticado e alvo de protestos contra a sua estadia no clube, por conta da sua condenação por violência sexual, referente à um caso vivido em 1987, em Berna, na Suíça, quando ainda era jogador de futebol. 

O caso virou manchete e pauta da mídia esportiva e torcidas durante os dias em que Cuca esteve como treinador do Corinthians. Outras versões divergentes a que o treinador relatou acabaram saindo na imprensa e Cuca acabou pedindo demissão para resolver essas pendências, agora com seus advogados e a justiça. 

Logo após toda essa polêmica e a alta rejeição com o nome de Cuca na mídia, muito se perguntou se este seria o fim de sua carreira como treinador. Afinal, com essa alta rejeição, os clubes poderiam ficar receosos em contratar Cuca em futuras ocasiões. Não é o que pensa o presidente do Atlético-GO, Adson Batista. Em entrevista recente, o presidente deixou as portas do clube abertas para Cuca no futuro. 

“As portas do Atlético-GO estão abertas para o Pedrinho, ex-São Paulo, para o Cuca, um cara sério, é meu amigo. Se ele errou, já pagou até 3 vezes mais, porque a execração do nosso país às vezes é pior do que o cara ser preso. Acredito em uma segunda chance para o ser humano. Vivemos um feminismo exagerado, uns homens cheios de coque, muito femininos. E o pai de família, o provedor da família, fica em segundo plano.”, disse Adson Batista.

Segunda chance para Cuca?

O presidente ainda comentou que o treinador, mesmo cometendo o crime que cometeu, merece uma segunda chance para continuar seu trabalho: “Ele (Cuca) é um dos maiores treinadores do Brasil. Por que hoje a lacração tem em qualquer coisa, você tem que matar o cara e o cara morrer de fome, porque ele não merece trabalhar. Se eu sair ali, bater meu carro e matar uma pessoa sem a mínima vontade de fazer isso, eu vou ser condenado. O ser humano merece sim, sempre ter uma segunda chance.”, completou Adson Batista.

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