Por Eduardo Ferreira
Depois de três anos disputando a Série B do Campeonato Brasileiro, o ano que marcou o retorno do Cruzeiro à elite do futebol nacional foi conturbado, mas terminou com saldo positivo para o clube celeste. Comandado pelo ex-jogador Ronaldo, o time mineiro terminou a competição com vaga assegurada para a Copa Sul-Americana, e registrou o melhor desempenho defensivo da sua história nos pontos corridos.
Com 32 gols sofridos, o Cruzeiro encerrou sua participação com a melhor defesa da competição, ao lado do rival Atlético-MG. Comandado por Rafael Cabral, William, Neris, Luciano Castán e Marlon, o setor passou 16 dos 38 jogos sem sofrer sequer um tento.
Desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado no sistema de pontos corridos, em 2003, essa foi a melhor marca da raposa. Antes, o recorde era de 34 gols sofridos, no time comandado por Mano Menezes em 2018. Nem mesmo nos anos de 2003, 2013 e 2014, quando se sagrou campeão nacional, o clube conseguiu números parecidos.
Em contrapartida, o ataque cruzeirense foi a decepção da temporada. Apesar de ter terminado com a melhor defesa do torneio, o Cruzeiro também foi dono do pior ataque, com 35 gols marcados. A efeito de comparação, apenas os atacantes Hulk e Paulinho, do rival Atlético-MG, marcaram, juntos, o mesmo número de gols de todo o elenco estrelado.
Por ter terminado na 14ª colocação do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro garantiu sua vaga na Copa Sul-Americana. Pela posição, o clube receberá da CBF um valor de R$ 16,2 milhões em premiação. A quantia deve ajudar o time celeste na busca por reforços no mercado de transferências, especialmente para o setor ofensivo.
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